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Arcebispo Crhysóstomos

O julgamento final de todos os homens foi profetizado por Cristo, tal qual o transmite Mateus 25-31. Esta será “a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão sua voz e os que tiverem feito o bem ressuscitarão para a vida, e os que fizeram o mau, para a condenação” (João 5, 28).

“Diante de Cristo, que é a verdade, será posta definitivamente a verdade nua da relação de cada homem com Deus. O Juízo final revelará até suas últimas conseqüências o que cada uma tenha feito de bem, ou tenha deixado de fazer durante sua vida terrena.”

“O juízo final acontecerá quando Cristo Voltar Glorioso. O Pai pronunciará por meio de seu Filho, sua Palavra definitiva para toda a história. Nós conheceremos o sentido último de toda a obra da criação e da salvação, e os caminhos admiráveis pelos quais a Providência conduzira todas as coisas ao seu destino último. Revelará que a Justiça de Deus triunfa diante de todas as injustiças cometidas por suas criaturas e que seu amor é mais forte que a morte.”

Neste Domingo a Igreja nos chama nesta pré-quaresma, a refletir sobre nosso fim último e a necessidade de preparar nossas almas, não somente com o jejum corporal, mas, igualmente corrigir em nós, as ações e pensamentos que podem nos afastar de Deus.

O abster-se de carne, e de todos os produtos provenientes de animal no período de quarenta dias até a celebração da Semana Santa ou Semana da Paixão de Nosso Senhor, é um meio que a Igreja nos propõe – para que na participação da alma e corpo neste sacrifício – se veja ajudados todos os nossos sentidos para a conscientização da necessidade de abandonar o modo de vida carnal e se voltar para o espiritual. Contudo, devemos recordar continuamente que o objetivo não é o não comer carne ou atormentar-se, isso não seria cristão, mas, sim, nos melhorar em nossa vida, nos tornando mais coerentes e santos.

Humildade e Justificação

Hoje começa o período preparatório da Grande Quaresma denominado Triodion. Este período é composto por três domingos e uma semana preliminar de jejum parcial que culmina com o Domingo do Perdão.

O primeiro domingo desta preparação quaresmal é precisamente o “Domingo do fariseu e o Publicano”. Logo em seguida é o do Filho Pródigo e o terceiro é chamado de “Domingo do Juízo Final”.

Convém destacar que este costume de se vivenciara pré-quaresma se introduziu na Igreja de forma generalizada a partir do século X. Durante este tempo convida-se os fiéis são à prática da oração, do arrependimento e do Santo Temor de Deus.

Na verdade, este tempo é muito propício para empreender um maior esforço em dispor o corpo e a alma para a prática das virtudes. Por isso, por meio do relato acerca do fariseu e do publicano que sobem ao templo para orar, o Evangelho de hoje nos mostra claramente o caminho correto para nos aproximar de Deus; para estabelecer com Ele uma relação amistosa e obter d’Ele resposta às demandas que Lhe fazemos.

O fariseu começa sua oração enunciando toadas as suas virtudes e enaltecendo a si próprio:

“Eu não sou como todos os homens, avarentos, injustos, adúlteros, nem tão pouco como este publicano”.

Com isto ele quer dizer que não é um pecador, mas um praticante de boas obras: jejua e dá o dízimo. Que necessidade

teria ele da misericórdia de Deus? Na verdade nenhuma: ele, o fariseu, se compraz em si mesmo, está plenamente satisfeito com suas ações e até de se orgulha delas. Por isto não pede misericórdia, mas, sem dúvida, espera que se lhe reconheçam os méritos e sua justiça própria. Que arrogância e que cegueira!

Arrogância, porque, em vez de clamar: “Eu te louvo meu Deus de todo o meu coração e glorificarei para sempre Teu Nome” (Salmo 86), ele prefere louvar a si mesmo e até parabenizar-se.

Cego, porque, não consegue ver que em seu coração não há lugar para Deus por ele já está ocupado pelo egoísmo, a soberba, a ingratidão e o menosprezo pelos outros.

Quão oposta é à disposição da alma do publicano: ele se humilha, reconhece seus pecados e pede misericórdia. Está insatisfeito consigo mesmo e descontente com suas obras, por isto se curva e as confessa. Deseja interiormente mudar suas atitudes exteriores. Quer voltar-se para Deus e abandonar sua vida de pecados. Está arrependido. É pobre de

espírito.

Os Pais do Deserto sintetizam todo isto em um Apotegma[1]:

“É melhor um pecador que reconhece suas faltas e se arrepende, do que alguém que não pecou e se tenha por justo”.

Não tenhamos a nós mesmo por justo e nem desprezemos os outros. Mas, clamemos com o publicano: “Ó Deus, sê propício a mim pecador”, para que o Senhor nos torne partícipes de Sua justiça.


[1] Provérbio, sentença de sabedoria.

O jornalista André Guilherme e a meteorologista Aline Ribeiro entrevistam o professor da Universidade Federal de Alagoas, Luiz Carlos Molion. Segundo o estudioso o clima não está aquecendo, ele afirma que próximos 20 anos serão de resfriamento do planeta. O cientista brasileiro contesta radicalmente todas as teses da Conferência de Copenhangue sobre a nocividade climática do gás carbônico, refuta a tese do aumento do nível do mar e etc, além de analisar as causas das tragédias naturais. Veja toda a entrevista em vídeo. Confira!

Mensagem de Natal

24/12/2009

Crhysóstomos, Arcebispo da América do Sul

Queridos hermanos y hermanas en Cristo Jesús, amigos y conocidos todos:

En el nombre de Nuestro Señor Jesucristo os saludamos a todos desde Ecuador, este hermoso país por el que pasa la línea imaginaria 0°00o mitad del mundo. Los monjes, monjas, seminaristas, y fieles en general que nos acompañan, se unen a mi saludo, y les deseamos unas Felices Fiestas, esperando que esta solemne Fiesta traiga justicia y paz para todos. Rezamos e imploramos a Dios que conceda este precioso don para toda la atribulada tierra, para nuestro mundo que sufre y para todos los seres humanos. Leia mais.

Texto bíblico: Lucas 2, 1-20

Introdução

Este ícone segue o esquema tradicional da representação do nascimento de Jesus Cristo, segundo a Igreja Ortodoxa, que reúne em um mesmo ícone narrações dos Evangelhos e dos Apócrifos.

O ícone da Natividade é o prólogo dessa grande epopéia que é a história da Salvação. E, como no Prólogo dos poemas encontramos sintetizados os pontos destacados do que se cantará, assim, no ícone da Natividade contemplamos o…

Para acessar o contúdo inteiro, clique aqui.

Hinos e textos litúrgicos para a celebração do Domingo antes do Natal, publicado em português pelo sitio da Arquidiocese Ortodoxa Grega de Buenos Aires e América do Sul. Clique aqui para ver conteúdo.

Introdução

A Preocupação da Igreja Com a Pureza do Ensinamento Cristão

Desde os primeiros dias de sua existência, a Santa Igreja de Cristo tem se preocupado sem cessar que seus filhos, seus membros, permaneçam firmes na pureza da fé.

“Não tenho maior gozo do que este: o de ouvir que os meus filhos andam na verdade” escreve o santo Apóstolo João, o Teólogo (3 João 4). “…escrevi abreviadamente, exortando e testificando que esta é a verdadeira graça de Deus, na qual estais firmes” (1 Pedro 5:12) diz o santo Apóstolo Pedro concluindo sua epístola católica. (“Católica” significado “universal,” é o nome aplicado para as Epístolas do Novo Testamento (as de Tiago, Pedro, Judas e João) que foram endereçadas, não para indivíduos ou Igrejas locais (como são todas as Epístolas de São Paulo), mas para toda a Igreja ou para fiéis em geral).

Conteúdo

As fontes da doutrina Cristã. A preocupação da Igreja com a pureza do ensinamento Cristão. Dogmas. As fontes dos Dogmas. A Sagrada Escritura. A Tradição sagrada. A consciência católica da Igreja. Dogmas e cânones. Os trabalhos dos Santos Padres. As verdades da fé nos ofícios Divinos. Exposições dos ensinamentos Cristãos. Os livros simbólicos. Sistemas dogmáticos. Teologia dogmática. Dogmáticas e fé. Teologia, Ciência e Filosofia. Leia Mais.

Dom Chrysostomos

La Navidad es la celebración anual en la que se conmemora el nacimiento de Belén en Jesucristo según los evangelios de San Mateo y San Lucas. Después de la Pascua de Resurrección es la fiesta más importante del año Eclesiástico Cristiano.

Como los evangelios não fechas mencionan, no es seguro que Jesús naciera el 25 de Diciembre, y esta completamente comprobado que no es real la fecha de su nacimiento. De hecho, el día de Navidad no fue oficialmente reconocido hasta el año 345, cuando por influencia de San Juan Crisóstomo y San Gregorio de Nacianceno se proclamó ese día como fecha de la Natividad de Jesús. De esta manera seguía la política de la Iglesia Primitiva de amortecedor en lugar de reprimir los ritos paganos existentes, que desde los primeros tiempos habían celebrado el solsticio de Invierno y la llegada de la Primavera:

Para los persas, Mitra era un dios nacido de una piedra, de ahí que salgan del pedernal chispas, como rayos de sol, si le golpea. Los romanos lo adoptaron como divinidad solar, rindiéndole culto con sacrificios humanos. Los que Querían iniciarse en su culto PASABAN terribles pruebas como torturas flagelaciones y con fuego. Las Mitráicas, fiestas en su honor, se celebraban el 25 de Diciembre. Leia mais.